Este medicamento é indicado para doenças hepatobiliares (doenças do fígado e vias biliares) e colestáticas crônicas nas seguintes situações: dissolução dos cálculos biliares formados por colesterol em pacientes que apresentam colelitíase ou coledocolitíase sem colangite ou colecistite por cálculos não radiopacos com diâmetro inferior a 1,5 cm, que recusaram a intervenção cirúrgica ou apresentam contraindicações para a mesma; tratamento da forma sintomática da cirrose biliar primária; litíase residual do colédoco; dispepsia na vigência de colelitíase ou pós-colecistectomia; discinesias de conduto cístico ou da vesícula biliar e síndromes associadas; hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia; terapêutica coadjuvante da litotripsia extracorpórea; alterações qualitativas e quantitativas da bile. Inclusive profilaxia dos cálculos biliares após cirurgia bariátrica ou rápida perda ponderal.
Como este medicamento funciona?
O princípio ativo ácido ursodesoxicólico é um ácido biliar fisiologicamente presente na bile humana, embora em quantidade limitada. O ácido ursodesoxicólico inibe a síntese hepática do colesterol e estimula a sintese de ácidos biliares, restabelecendo dessa forma o equilíbrio entre eles. O ácido ursodesoxicólico aumenta a capacidade da bile em solubilizar o colesterol, transformando a bile litogênica em uma bile não litogênica (que solubiliza o colesterol), prevenindo a formação e favorecendo a dissolução gradativa dos cálculos. A dissolução dos cálculos já formados processa-se através da passagem do colesterol do estado cristalino sólido ao de cristais líquidos. Além disso, o ácido ursodesoxicólico substitui os ácidos biliares hidrofóbicos (tóxicos) por ácidos biliares hidrofílicos (menos tóxicos) nos processos colestáticos.
Quando não devo usar este medicamento?
O ácido ursodesoxicólico não deve ser utilizado em casos de: alergia a ácido ursodesoxicólico e/ou a qualquer um dos componentes da formulação; úlcera péptica (gástrica ou duodenal) em fase ativa; doença intestinal inflamatória e outras condições do intestino delgado, cólon e fígado, que possam interferir com a circulação entero-hepática dos sais biliares (ressecção ileal e estoma, colestase intra e extra-hepática, doença hepática severa); cólicas biliares frequentes; inflamação aguda da vesícula biliar ou trato biliar; oclusão do trato biliar (oclusão do ducto biliar comum ou um ducto cístico); contratilidade comprometida da vesícula biliar; cálculos biliares calcificados radiopacos. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
Durante os primeiros 3 meses de tratamento, os parâmetros de função hepáticaAST (TGO), ALT (TGP) e gama GT devem ser monitorados pelo médico a cada 4 semanas e depois a cada 3 meses. Este monitoramento permitirá a detecção precoce de uma potencial deterioração hepática, particularmente em pacientes com estágio avançado de cirrose biliar primária. Ao utilizar para a dissolução de cálculos biliares de colesterol, é necessário que os cálculos sejam de origem no colesterol e apresentem radiotransparência. A eficácia da droga deve ser verificada por meio de colecistografia ou exames ecográficos a cada 6 meses. Mulheres que utilizam esse tratamento devem usar métodos contraceptivos não-hormonais eficazes. Em casos de cirrose biliar primária, pode haver piora dos sintomas no início do tratamento e a dose deve ser reduzida se houver diarreia. Pacientes com problemas hereditários de intolerância à galactose ou má absorção de glicose-galactose não devem tomar este medicamento. Não há dados sobre o uso em grávidas, e há evidências de toxicidade reprodutiva em experimentos com animais.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
Não informado na bula.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
O ácido ursodesoxicólico não deve ser utilizado em casos de: alergia a ácido ursodesoxicólico e/ou a qualquer um dos componentes da formulação; úlcera péptica (gástrica ou duodenal) em fase ativa; doença intestinal inflamatória e outras condições do intestino delgado, cólon e fígado, que possam interferir com a circulação entero-hepática dos sais biliares (ressecção ileal e estoma, colestase intra e extra-hepática, doença hepática severa); cólicas biliares frequentes; inflamação aguda da vesícula biliar ou trato biliar; oclusão do trato biliar (oclusão do ducto biliar comum ou um ducto cístico); contratilidade comprometida da vesícula biliar; cálculos biliares calcificados radiopacos. Também não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?